
Depois da dose única primária você deve tomar a dose única secundária.


Se chamar a segunda dose de “dose de reforço” as pessoas perdem a contagem e não percebem a quantidade de vezes que serão “imunizadas”.
Mudar nomes é a tática mais batida DELES ao longo de nossa história, e sempre funciona! Mudam os nomes, os atores, o cenário, mas a estória é sempre a mesma.
A “vacina” de dose única terá múltiplas doses, que continuarão fazendo parte da única, que apenas foi dividida em suaves prestações. Graças à Ciência, 1 + 1 continua sendo 1.
Se uma dose de reforço aumenta 9 vezes a imunidade, a segunda dose de reforço – dose única terciária – pode aumentar em 18? Talvez seja melhor chamar “duplo reforço” ao invés de segunda dose de reforço. O interessante é que para avaliar a quantidade de imunização a matemática segue tradicional, mas para mencionar a quantidade de doses ela precisa de um malabarismo.
Alguém pergunta para esses jornalistas, para os políticos, cientistas, médicos e laboratórios, o porquê de uma vacina de dose única ter efeito imunizante válido por apenas 8 meses? Não, ninguém tem essa curiosidade.
Alguém toma vacina de tétano ou febre amarela a cada 8 meses?
Alguém toma um antibiótico a cada 8 meses?
Alguém precisa reforçar a imunização oferecida pela vacina da poliomielite ou do sarampo?
Deveriam criar logo uma bomba de “vacina” para que as pessoas pudessem receber o elixir da imortalidade diariamente, no conforto de suas casas, como fazem os diabéticos com a insulina.
Então em 2067 teríamos o seguinte diálogo:
– E aí Fulano, você está imune da Covid-19?
– Sim Beltrano, só por hoje!

Pode confiar!
DICA:
O Laboratório GSK fundiu-se com a Pfizer.