
Se uma pessoa está dentro de um carro conduzido por uma inteligência artificial e retira as mãos do volante, é culpada por qualquer acidente que venha a ocorrer. É uma irresponsável, uma assassina em potencial, um perigo à sociedade. Para o bem dela e do resto da população, câmeras de vigilância irão garantir que ela cumpra os requisitos para se locomover em um carro elétrico inteligente. A regra principal é nunca tirar as mãos do volante, outra regra fundamental é não usar o celular enquanto estiver no carro inteligente que dirige sozinho.
Atenção para a frase: “A empresa enfrentou críticas por não monitorar o comportamento dos motoristas…”
As empresas adoram pagar por matérias com esse tipo de frase, pois querem fazer parecer que esse tipo de controle absurdo parte de uma exigência das próprias pessoas.
Além de substâncias injetáveis, nos usam como cobaias em testes para carros autônomos:
“Elaine Herzberg morreu em março após ser atropelada por um Volvo XC90 equipado com o software de condução autônoma da Uber e com um motorista de segurança a bordo. O sistema teria falhado em algo básico para que um veículo rode sem motorista: a capacidade de identificar e categorizar os obstáculos à frente. Assim, quando a pedestre se aproximou do automóvel, a tecnologia não teria entendido de que se tratava de uma pessoa.“
É esse tipo de gente que patrocina políticos e cientistas para promoverem a obrigatoriedade de um passaporte sanitário, com a chantagem de que sem ele as pessoas perderão seus empregos, por exemplo. Ao mesmo tempo, esses mesmos patrocinadores estão investindo muito dinheiro para eliminar a mão-de-obra humana em diversos setores da sociedade, o que irá gerar uma demissão em massa.
O carro não é inteligente, as pessoas é que são burras, e serão emburrecidas cada vez mais para que a inteligência artificial pareça superior.
Finalizo com um exemplo muito simples, mas que a maioria das pessoas não percebe.
Semana passada fiz um passeio até Salamanca, ao chegar tive que passar por uma das Avenidas que cortam a cidade. Essa Avenida tinha um limite máximo de velocidade de 30km/h controlado por radares. Segundo o governo, essa medida tem a finalidade de evitar acidentes e “proteger” as pessoas. Segundo a minha observação, essa medida serve para acostumar as pessoas à nova realidade dos carros elétricos. Vários modelos estão aparecendo com velocidade máxima de 40km/h. É impossível fazer um carro autônomo circular com segurança em alta velocidade, nem é o objetivo permitir que as pessoas façam grandes deslocamentos. Para quem passou um bom tempo conduzindo um carro a diesel à 30km/h, poder usar um carro elétrico que atinja os 40km será uma vantagem.
Vejo outro ponto nessa questão. As dificuldades que vão criando para quem tem um carro comum farão com que as pessoas percam o interesse em utilizá-los. A aceitação da mudança será favorecida, pois outra coisa que ninguém percebeu, é que não terá carro para todos, eles serão compartilhados, como já fazem com as bicicletas. Ter um bem só seu, seja carro, casa, roupa ou qualquer outro, será visto como um ato de egoísmo e destrutivo ao Planeta, tudo deverá ser compartilhado. Através de permissões, que hoje são um passaporte sanitário ou um teste negativo para uma doença específica, as pessoas terão o direito de usar, coletivamente, um carro ou qualquer outro bem. E dentro desse carro tudo será ouvido, visto e gravado, sempre para a “segurança” de todos. Ao entrar no carro e escolher o destino, a inteligência artificial irá dizer se você pode ou não ir para aquele lugar, ou sugerir e impor outros lugares que você possa ir e gostar mais. O mesmo irá acontecer com a comida, com os parceiros sexuais e todos os aspectos da vida humana, tudo será decidido pela inteligência artificial, que saberá mais do que você, o que é melhor para sua vida e o que irá gostar mais.
Acha estúpido? Eu também, mas esse é o mundo que ELES estão criando para nós, e que a maioria das pessoas está colaborando ativamente para concretizar.


Outro modo de convencer mais pessoas é atrair a população jovem, se antes não podiam dirigir um carro comum, agora verão um ponto positivo em favor dos elétricos. Logo qualquer pessoa poderá conduzir um “carro” sem habilitação, só no começo, para conquistar o público. Surgirão os problemas derivados disso, como os acidentes, que são previsíveis, aí virão com a solução do compartilhamento para garantir a segurança de todos.

Recomendo procurar pelos sites de venda de carro na Europa e comparar os preços de carros a diesel com esse “maravilhoso” modelo elétrico.
Novos limites vão de 20 a 50 km/h, e na maioria não passam de 30 km/h. Regra vigora nesta terça-feira (11) e vale para todo o país. Multas chegam a 600 euros.
Se não fizerem a vida de quem dirige um carro à combustão um inferno, ninguém irá aceitar uma coisa dessas.
Esse assunto continua.
Obs. Meu carro na Europa é um Passat 1999 diesel, a maioria dos carros aqui é diesel, carro elétrico quase não se vê, ao contrário do que muitos bobões andam espalhando aí no Brasil. Por que um europeu pode ter um carro a diesel mas um brasileiro não?