
Morte no aeroporto: “Agora ele está sossegado”, disse inspetor do SEF — O ucraniano Ihor Homeniuk foi fechado numa sala e espancado durante 20 minutos com murros, pontapés e um bastão extensível.
Foi tarde demais: pelas 18h40m Ihor Homeniuk estava morto. Contudo, os responsáveis do SEF ainda tentaram esconder o que tinha ocorrido: na ficha de entrada no Instituto de Medicina Legal, escreveram que o ucraniano tinha sido encontrado na rua.
Uma vez na sala, descreve o MP, algemaram o ucraniano com as mãos atrás das costas e amarraram-lhe os cotovelos com ligaduras e “desferiram no corpo do ofendido número indeterminado de socos e pontapés. Encontrando-se o ofendido prostrado no chão os três inspetores também com o bastão extensível continuaram a desferir pontapés e bastonadas no corpo daquele, enquanto aos gritos lhe exigiam que permanecesse quieto”.
O imigrante foi então conduzido ao Instituto Nacional de Medicina Legal onde no registo de entrada foi escrito que o cadáver “era proveniente da via pública”. Ficha que foi preenchida pelo inspetor do SEF Ricardo Girante.
O tema da manifestação lisboeta foi a morte do americano George Floyd.
Meses antes uma angolana foi espancada covardemente dentro do país, Portugal, por policiais portugueses. Não houve manifestação.

https://rr.sapo.pt/2020/01/24/pais/sos-racismo-denuncia-agressao-barbara-de-policia-a-mulher-psp-diz-que-foi-usada-a-forca-necessaria/noticia/179168/?fbclid=IwAR3VQfZrTxsEEDPABLxwoBvc8HlueK3VaF5xMfpv7fB5RHTLbmx1TdFHWoQ


Mais uma vítima, agora brasileira. Os vídeos da agressão foram removidos da internet.

A indignação dos manifestantes é sincera ou são apenas uma massa de manobra movida pelo marketing midiático?
A cor ou nacionalidade de um indivíduo o faz ser mais vítima do que outros?
As pessoas agem por pura conveniência, e por isso são hipócritas. Quando é conveniente, aglomeram-se para “combater” o racismo, aquele praticado em outro país, obviamente.